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quarta-feira, 29 de julho de 2015

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terça-feira, 7 de julho de 2015

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? 7ª. Parte - O Pastor Modelo



Este é o 7º artigo dentro do tema central ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS, com a convicção que a atividade que melhor representa aquele que trabalha com as crianças é a atividade de um pastor.

Tios, tias, professores, professoras, palhaços, palhaças, monitores, voluntários e tantos outros semelhantes precisam sair de cena.
Chega de pajear, de entreter ou de meramente “ensinar” crianças. Vamos pastoreá-las. O momento atual exige isso.

Podemos olhar o pastor de crianças em três posições bem distintas:
1. aquele que procura a ovelha perdida;
2, aquele que apascenta os cordeirinhos de Cristo;
3. aquele que livra e protege dos inimigos.

Vamos considerar neste número aquele que é o nosso Modelo.

O PASTOR MODELO

“Como pastor ele cuida de seu rebanho, com o braço ajunta os cordeiros e os carrega no colo; conduz com cuidado as ovelhas que amamentam suas crias.” (Isaías 40:11)
A ternura do Senhor como Pastor é comovente. Ele tem uma grandeza incomparável! A continuação do texto de Isaías mostra o seu domínio absoluto sobre toda a Criação, e mesmo assim é o DEUS PASTOR! Sim, Deus é revelado como infinitamente forte e infinitamente terno.
Quando veremos pastores que imitam Jesus, o nosso Pastor Modelo, que é chamado de BOM, GRANDE e SUPREMO Pastor? Onde está o pastor que:
1. Procura a ovelha perdida?
2. Alimenta o cordeiro de Cristo?
3. Livra a ovelha quando atacada pelos animais ferozes?
Que os pais, professores, líderes e pastores se coloquem agora mesmo diante do Supremo Pastor e ouçam a mesma pergunta que, com tanta ternura, restaurou Simão Pedro: "Você me ama?"
Pobre Pedro, que houvera negado o Senhor tão vergonhosamente! Aquela pergunta colocava o dedo bem no meio da ferida inflamada: "Você me ama?"
Pedro confessou: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”.
Charles Spurgeon, em seu livro Pescadores de Crianças (Edições Shedd), comentando esta passagem disse o seguinte: “Eu te amo tanto que confio a você aquilo que eu comprei com o sangue do meu coração. A coisa mais preciosa que tenho em todo o mundo é o meu rebanho: veja, Simão, eu tenho tanta confiança em você, dependo inteiramente da sua integridade como sendo uma pessoa que me ama sinceramente, que eu lhe faço um pastor de meus cordeiros. São tudo que eu tenho na Terra, dei tudo por eles, até minha vida; e agora, Simão, filho de Jonas, cuide deles por mim”.
Onde estão os pastores de crianças? Que o Senhor levante pela sua graça e bondade, em cada igreja local, homens e mulheres que tenham o coração cheio de amor para com o Senhor, que respondam ao Senhor: Eu te amo! E que ouçam o Senhor Jesus lhes ordenando: Apascentem os meus cordeiros!

O BOM, GRANDE E SUPREMO PASTOR

Quando teremos pastores que imitem a Jesus, o nosso Pastor Modelo? É interessante e inspirador considerar que Jesus é chamado de:
BOM PASTOR – “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas” (João 10). É muito precioso observar que o Salmo 22 é o salmo do BOM PASTOR. O salmo que fala da morte de Jesus em nosso lugar. A sua crucificação.
GRANDE PASTOR – “...o grande pastor das ovelhas...” (Hebreus 13: ). O salmo 23 é o salmo do GRANDE PASTOR. O salmo que fala de Jesus Ressurreto, que guia e cuida de suas ovelhas cada dia.
SUPREMO PASTOR – “... quando o supremo pastor se manifestar...” (1 Pedro 5:) O salmo 24 fala do SUPREMO PASTOR. O salmo que fala da 2ª vinda de Cristo em glória.
Quando teremos homens e mulheres agindo como verdadeiros pastores, que:
1. Procuram as crianças perdidas?
2. Alimentam as crianças salvas, cordeirinhos de Cristo?
3. Livram os meninos e as meninas quando atacados pelos animais ferozes?

A PERGUNTA DO SUPREMO PASTOR

Que os pais, professores, líderes e pastores se coloquem agora mesmo diante do Supremo Pastor e ouçam a mesma pergunta que, com tanta ternura, restaurou Simão Pedro: "Você me ama?"
Esta é a pergunta desafiadora, que penetra o fundo da alma. Qual o grau de intensidade de nosso amor para com Deus?
Pense na situação em que Pedro se encontrava, tendo negado o Senhor tão vergonhosamente! E nós, quantas vezes agimos da mesma maneira? Como essa pergunta incomoda: "Você me ama?"
Pedro respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”.
Diante desta resposta afirmativa é que Pedro recebeu a incumbência de apascentar e pastorear e podemos então estabelecer que a primeira atitude para os que desejam trabalhar com as crianças: é a atitude do coração que ama a Jesus.
Amor a Jesus! Sem amor a Jesus nada poderá ser feito.

continua...

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil.

Fonte:http://www.apec.com.br/artigos.php?news=ONDE-EST%C3%83O-OS-PASTORES-DE-CRIAN%C3%87AS?-7%C2%AA.-Parte---O-Pastor-Modelo#.VZwIuRtVikp

segunda-feira, 15 de junho de 2015

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? 6ª. Parte - Enfrentando as estratégias do inimigo


Este é o 6º artigo dentro do tema central ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS, com a convicção que a atividade que melhor representa aquele que trabalha com as crianças é a atividade de um pastor.

Jesus é quem fala do pastor que sai a procura da ovelha perdida e associa esta linda imagem ao fato de que é de suma importância buscar as crianças que estão perdidas, porque não é da vontade do Pai Celestial que nenhum pequenino se perca (Mateus 18:10-14). Sim, o pastor é aquele que procura o cordeiro perdido.

Chega de pajear, de entreter ou de meramente “ensinar” crianças. Elas necessitam, já, de pastoreio. Que os líderes em cada uma das igrejas locais tenham a visão correta sobre o ministério entre os pequeninos! Que os pais aceitem o desafio de se tornarem “pastores” de seus próprios filhos!

Além de buscar crianças perdidas e alimentar as que já receberam a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, uma terceira atividade do pastor é livrar o cordeiro quando atacado pelas feras.

Já vimos alguns dos ataques do inimigo para dominar a mente das crianças, mas há ainda mais:

ESTRATÉGIA SUTIL DO INIMIGO

Nessa guerra, que parece que ninguém vê nem percebe, há bombas lançadas nas mentes de líderes de igrejas evangélicas, para cegá-los quanto às necessidades espirituais das crianças. Muitos assimilaram ideias que não estão de acordo com a Palavra de Deus, e raciocinam que só depois dos 13 anos é que uma criança pode ser evangelizada. Ora, nessa idade já é tarde, embora para Deus nunca seja tarde demais.

Infelizmente, não se percebe que o melhor tempo para conduzir as crianças a Cristo é nos primeiros anos, começando desde quando são bebês, aproveitando muito bem o período de ouro quando são pré-escolares,  durante os anos que estão nos estudos da fase fundamental e tendo a bênção de ver as crianças já nascidas de novo antes mesmo de entrarem na pré-adolescência.

O fato é que o índice dos que recebem a Cristo antes dos 15 anos de idade é sempre muito superior ao de que qualquer outra faixa etária, levando líderes cristãos como George Barna a dizer que se uma pessoa não vier a Cristo antes dos 15 anos de idade as chances desta pessoa vir a se converter é bem pequena.

Charles Spurgeon também “brigou”, e muito, pela evangelização e discipulado das crianças, afirmando em certa ocasião: “Espero que você não esteja entre aqueles que esperam ver suas crianças convertidas apenas quando forem crescidas, e sente-se satisfeito ao deixá-las permanecer em seus pecados enquanto são crianças. Espero que você ore pela conversão das crianças enquanto são crianças, e esteja trabalhando neste sentido com a ajuda graciosa do Espírito. Se você estiver fazendo isto, não conheço qualquer outro serviço mais adequado para incluir os anjos do céu se lhes fosse permitido fazê-lo”.

CRIANÇAS TOCADAS COM MÃOS IMUNDAS

A violência da ação maligna contra a infância acontece de maneira surpreendente nos casos de abusos, sejam verbais, sejam físicos, sejam sexuais. O alto índice de pedofilia, a exploração sexual de crianças e a pornografia têm sido uma realidade cada vez mais presente na sociedade e, vergonhosamente, dentro dos ambientes chamados “evangélicos”.

É preciso estar atento, como pastor cuidadoso, para verificar que todos os cordeirinhos estejam íntegros, sem marcas de mãos sujas em seus corpos.

É preciso estar atento para verificar se as crianças estão sendo impedidas de falar, sendo obrigadas a permanecer em silêncio, sendo ameaçadas pelos “lobos” que sempre aparecem vestidos de ovelhas. É preciso estar atento para que, inclusive certos “pastores”, não se aproveitem para macular as ovelhas.

O verdadeiro pastor vai denunciar os abusos de qualquer ordem contra as crianças. O verdadeiro pastor vai abrir a boca a favor dos pequeninos, que muitas vezes são ameaçados para que fiquem calados. Quantos cordeirinhos sofrendo em silêncio!

O verdadeiro pastor, que busca a ovelha perdida, que nutre com a sã Palavra de Deus os cordeirinhos, vai proteger e defender as ovelhas. Para ele, o texto de Provérbios 31:8 é levado a sério: “Abre a tua boca a favor do mudo, pelo direito de todos os que se acham desamparados”. Abrir a boca a favor do mudo é abrir a boca a favor dos que não têm voz. Quem vai falar pelas crianças?

No próximo número continuaremos considerando as estratégias do inimigo.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil.

Fonte:http://www.apec.com.br/artigos

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? 5 - O Pastor livra o cordeiro dos animais ferozes





Estamos considerando, sem nenhuma dúvida, que a atividade que melhor representa aquele que trabalha com as crianças é a atividade de um pastor.
Jesus é quem fala do pastor que sai a procura da ovelha perdida e associa esta linda imagem ao fato de que é de suma importância buscar as crianças que estão perdidas, porque não é da vontade do Pai Celestial que nenhum pequenino se perca (Mateus 18:10-14). Sim, o pastor é aquele que procura o cordeiro perdido.

A INCUMBÊNCIA DADA POR JESUS

Jesus é quem dá a Pedro a incumbência de apascentar os cordeirinhos e pastorear as ovelhas, que traz também essa imagem preciosa do cuidado que tem o pastor em suprir as necessidades de alimento, de direção, de cuidado, tanto das crianças como dos adultos (João 21:15-17). Sim, o pastor é aquele que alimenta o cordeiro de Cristo.
O pastor é aquele que conhece os cordeirinhos e as ovelhas pelo nome. Como já foi mencionado, tios, tias, professores, professoras, palhaços, palhaças, monitores, voluntários e tantos outros, embora sejam úteis no trabalho entre os pequeninos, não podem jamais ocupar o lugar dos que pastoreiam as crianças.
Chega de pajear, de entreter ou de meramente “ensinar” crianças. Elas necessitam, já, de pastoreio. Que os líderes em cada uma das igrejas locais tenham a visão correta sobre o ministério entre os pequeninos! Que os pais aceitem o desafio de se tornarem “pastores” de seus próprios filhos!
Além de buscar crianças perdidas e alimentar as que já receberam a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, uma terceira atividade do pastor é livrar o cordeiro quando atacado pelas feras.

O PASTOR LIVRA A OVELHA QUANDO ATACADA PELOS ANIMAIS FEROZES

Há uma guerra real acontecendo. O objetivo é dominar as mentes das crianças. Muita gente não percebe. Trata-se de uma guerra invisível, das forças de Satanás, para capturar os cérebros infantis. Quem conseguir dominar estas mentes ganhará o futuro.
Não há percepção desta batalha, pois não é visível. Não se consegue visualizar o que está acontecendo na esfera espiritual. As pessoas percebem as guerras que acontecem ao redor do mundo porque essas imagens chegam todos os dias pelos noticiários. Há cenas horríveis de crianças esqueléticas por causa da fome, dos bairros destruídos por bombas, das crueldades, dos tiroteios, das barbáries, dos choros e lamentos, das tragédias e das catástrofes, das cenas de desolação e morte.

ESTRATÉGIAS DO INIMIGO

E a guerra espiritual para dominar a mente das crianças e da juventude, quem a observa? Quem se choca? Satanás age de maneira estratégica quando investe na mente infantil, lançando mão de suas setas destruidoras: a pornografia, a sexualidade precoce, a exploração sexual das crianças, os jogos, as brigas, etc.
Quantas vidas estão sendo destruídas e ficando miseráveis? As crianças estão sendo ensinadas, por exemplo, a olharem a homossexualidade como algo normal. Isso é um ataque às suas mentes. Quem percebe estes ataques destruidores às mentes das crianças, através de filmes, jogos e livros?
As famílias estão sendo bombardeadas! Não há filme ou novela que não lance essas granadas mortíferas para desestabilizar, descaracterizar e destruir a família. A família está sendo arrebentada, quebrada. Famílias fracas, com crianças deprimidas que buscam nas drogas algum tipo de escape, são ataques às mentes das crianças. O ódio de Satanás pelas crianças fica patente no elevadíssimo índice de abortos que se pratica diariamente, em toda parte. O número de abortos revela uma crueldade imensa.
As crianças têm as suas mentes bombardeadas através de jogos e vídeos em que a violência e o satanismo seguem de mãos dadas. Os jogos de RPG, por exemplo, incentivam o mal. Quanto mais o jogador for perverso, quanto mais maldades cometer, obterá um resultado melhor na pontuação do jogo. É um verdadeiro absurdo! E as crianças estão sendo ensinadas assim.

No próximo número continuaremos considerando as estratégas do inimigo.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://apec.com.br/artigos

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? 4 - O Pastor alimenta o cordeiro de Cristo






“Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, você me ama mais do que estes? Disse ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse Jesus: Cuide dos meus cordeiros” (João 21:15).

Os que ministram às crianças precisam tornar a doutrina acessível; essa será a parte principal do seu trabalho. Ensinar aos pequenos a verdade completa. Os cordeirinhos de Jesus têm que crescer, aumentando a capacidade de saber, de ser, de fazer, de sentir, portanto, precisam ser bem alimentados e bem instruídos.

As crianças salvas correm o risco de que sua fome seja satisfeita com a mentira, com o erro, com a má doutrina. O inimigo fará de tudo para ganhar as mentes das crianças. Nós temos que chegar primeiro e ganhar os corações dos pequenos com a mensagem de Deus.

Infelizmente, o que vemos hoje são cordeiros e ovelhas sem pastoreio algum, sem alimento. É a época do alimento desprovido de nutrientes e que provoca doenças como câncer e diabetes. Só coisas gostosas e atraentes, lanches, doces, bebidas efervescentes, e tanto mais. Hoje, o que se vê é show, atração, brincadeiras, festas. Onde estão os púlpitos? desviará dele

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” (Provérbios 22:6) Talvez este versículo seja um dos mais conhecidos e citados quando o assunto é a criança. No entanto, até que ponto acreditamos em sua afirmação e agimos de acordo? O que, de fato, é ensinado à criança hoje?

Entremos, por um momento, numa casa cujos pais estão com os filhos nos primeiros anos de sua vida, talvez um deles já iniciando sua experiência na escola. Quais brincadeiras e brinquedos atraem estas crianças? Quanto tempo de conversação os pais têm com os seus filhos? Em que momento todos se reúnem para oração e leitura da Bíblia? Será que a família tem tempo para conversar? Será que faz suas refeições diante da televisão? Será que essas crianças ficam totalmente “ligadas” nos games, nos programas de TV, nos jogos da Internet?

Entremos, também, numa sala de aula. Que tipo de ensino as crianças recebem? Será que ouvem que o mundo surgiu por acaso? Ou na sequência de um processo evolutivo? E que não existe um Criador?

E se entrarmos numa igreja local, encontraremos crianças sendo devidamente orientadas quanto à pessoa de Deus? Quanto ao Evangelho todo da salvação em Cristo? Quanto ao valor e à riqueza da Bíblia, a Palavra de Deus? Ou será que encontraremos apenas entretenimento sem conteúdo e professores despreparados? O que, afinal, está sendo colocado nas mentes das crianças?

Para atrair as pessoas, principalmente as crianças, a Igreja está mais empenhada em divertir os seus pequenos. O que mais se vê é um programa atrativo, cheio de atividades interessantes, com barulho, muito movimento, novidades e surpresas. Metodologias com características inovadoras têm surgido. Algumas excelentes, outras nem tanto assim. Metodologias são muitas bem vindas! De qualquer forma, independente da metodologia escolhida o fundamental é: existe um conteúdo bíblico consistente?

As aulas para as crianças precisam ter conteúdo bíblico, ensino sério sobre a pessoa de Deus, dependência e presença do Espírito Santo, seriedade, respeito, reverência.

As pessoas procuram métodos inovadores, visuais que impressionam, músicas que tenham ritmo e barulho, atividades com movimento, atividades manuais excêntricas... mas não estão preocupadas com o genuíno leite espiritual. (1 Pedro 2:2).

Onde está o ensino que vai livrar a criança do inferno? (Mateus 10:28) Onde está o ensino que vai livrar dos enganos de Satanás? (1 Timóteo 4:1) Onde está o ensino que vai fazê-la andar no caminho certo mesmo na velhice? (Provérbios 22:6) Onde está o ensino que a conduz ao Príncipe da verdadeira Paz? (Isaías 9:6).

Não se trata de ser contra brincar, fazer atividade manual, cantar com ritmo e barulho, nem mesmo contra a diversão! Pelo contrário, tudo isso é importante. O fundamental é colocar, nas programações, em primeiro lugar, o ENSINO DE DEUS.

Onde estão os pastores de crianças que vão ajudar e incentivar as crianças a memorizarem versículos bíblicos? A cantarem músicas com conteúdo cristão? A conhecerem o Evangelho e a doutrina através de lições bíblicas bem preparadas? A direcionar toda e qualquer atividade para o ensino, fixação e prática da Palavra de Deus, a Bíblia?

No próximo número falaremos do pastor que protege os seus cordeirinhos.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://www.apec.com.br/artigos

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? 3 - Pastorear crianças não é tarefa para qualquer um



As crianças necessitam urgentemente de homens e mulheres que se submetam à vontade de Deus e se dediquem a pastoreá-las. O momento atual exige isso. O que faz um “pastor” de crianças que deseja fazer a vontade do Pai?

Os pastores sempre foram conhecidos como profissionais que alimentavam e protegiam os rebanhos, que procuravam as ovelhas perdidas e que livravam dos animais ferozes as ovelhas que estivessem sendo atacadas.

Na edição anterior, vimos o trabalho do pastor à procura da ovelha perdida. Vejamos agora o pastor como aquele que alimenta o seu rebanho.

O termo “pastor” aparece setenta e sete vezes no Antigo Testamento (raah). No grego (poimén), aparece dezoito vezes. No seu sentido literal, um pastor é alguém que cuida dos rebanhos de ovelhas. Aparece pela primeira vez em Gênesis 4:2, referindo-se à ocupação de Abel. Pode-se dizer que, ao lado da agricultura, é a mais antiga profissão do mundo.

Moisés era apenas um pastor, em Midiã, quando Deus o chamou ao Egito para libertar o povo de Israel que estava ali escravizado havia várias gerações. Davi era apenas um pastor, em Belém, quando Deus o chamou a fim de liderar o reino de Israel.

Deus é o Pastor de Israel. “O Senhor é o meu pastor, nada me faltará” (Salmo 23:1). Ele apascenta (Isaías 40:11), guarda (Jeremias 31:10) e sai à procura do seu rebanho (Ezequiel 34:12).

No Novo Testamento, Jesus Cristo é o Bom Pastor que deu a sua vida pelas suas ovelhas (João 10:2,11,14,16). Ele é chamado de “o Grande Pastor”, em Hebreus 13:20, e de Supremo Pastor, em 1 Pedro 2:25.

O verdadeiro pastor:

1. Instrui e guia as ovelhas com a sua palavra e com o seu exemplo, vai adiante delas.
2. Vive bem familiarizado com as suas ovelhas, e elas o conhecem bem, o que indica comunhão e comunicação.
3. É inteiramente devotado ao seu rebanho e dá a própria vida pelas suas ovelhas.
4. Tem um estilo de vida que agrada ao Senhor:
    a) É sadio na doutrina, forte na fé, tem prazer em ensinar e é capaz de fazê-lo;
    b) Vive de maneira piedosa e manifesta o fruto do Espírito em sua vida;
    c) É responsável e perseverante;
    d) Busca a santificação, é equilibrado e livre de vícios;
    e) Tem boa reputação e não é dado a contendas;
    f) Tem uma linguagem sadia e não usa de maledicências ou fofocas;
    g) Vive honestamente, não é ganancioso, nem anda atrás do dinheiro;
    h) Tem uma boa família, que não lhe traz perturbações;
    i) É conhecido pelas boas obras que realiza.
5. Garante a segurança do rebanho, vigiando contra os ataques dos inimigos.

Todas essas características fazem violento contraste com os falsos pastores, indivíduos totalmente egoístas e perversos que, na realidade, não podem oferecer qualquer vantagem ou bênçãos ao rebanho de Deus. Pelo contrário, há até muitos obreiros e “pastores” que são pedófilos e abusadores de crianças, muitas vezes são acobertados para não ficarem expostos e serem motivos de escândalo. Absurda esta “compaixão” para com esses “pastores” que são, na realidade, lobos com pele de ovelha. “A compaixão nem sempre é virtude, quem poupa a vida do lobo, condena à morte as ovelhas”, afirmou o escritor francês Vitor Hugo.

Muito triste também é constatar que, em muitos lugares, as pessoas colocadas para instruírem as crianças não possuem a responsabilidade e as qualificações necessárias. Diante dos cordeirinhos precisam estar os melhores “pastores e mestres”. Não é tarefa para “qualquer um” realizar.

O pastor que alimenta os cordeirinhos de Cristo

Além de evangelizar as crianças, é preciso alimentá-las. O alimento é a doutrina bíblica e saudável. A Palavra de Deus é o alimento verdadeiro para as crianças que Jesus chama de seus cordeiros. Ele mesmo diz: “Apascenta os meus cordeiros” (João 21:15).

“Depois de comerem, Jesus perguntou a Simão Pedro: Simão, filho de João, você me ama mais do que estes? Disse ele: Sim, Senhor, tu sabes que te amo. Disse Jesus: Cuide dos meus cordeiros” (João 21:15).

A palavra aqui significa alimentar, cuidar. No versículo seguinte significa governar, dirigir, orientar, fazer tudo o que um pastor tem que fazer com um rebanho. Mas no versículo que fala dos cordeirinhos o significado principal é alimentar. Este dever não pode ser negligenciado. Há uma necessidade imperiosa de instruir as crianças na fé. As crianças precisam, prioritariamente, aprender a doutrina, a verdade e a vida do evangelho de Cristo. Elas precisam que a verdade da Palavra de Deus lhes seja ensinada com clareza e convicção.

Na próxima reflexão falaremos mais do pastor que alimenta o cordeirinho de Cristo.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://www.apec.com.br/artigos

terça-feira, 10 de março de 2015

Célula Kids.


"...Porque o Senhor me ungiu para pregar as boas novas..."

Isaías 61:1

Há um mês começamos a célula infantil todos os sábados 15:00 hr ,
tem sido uma benção
ter mais esse momento para ministrar na vida das crianças!

A primeira Páscoa.

Êxodo 12:27




 Introdução:
 Um resumo sobre a História do Cativeiro de Israel pelo Egito, seu sofrimento e pedido ao Senhor para libertá-los. A Escolha de Moisés como libertador e as 10 pragas.










Deus instituiu a Páscoa que seria uma comemoração do dia que o anjo da morte passou sobre o Egito, e a partir daí houve libertação do povo de Deus.




ATIVIDADES:



sábado, 7 de fevereiro de 2015

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? (parte II)






Enfrentando o Problema Teológico

O que vemos hoje, em diversos círculos cristãos e igrejas, é uma falta de visão e de ação para se buscar as ovelhinhas perdidas do Senhor.

Já consideramos, na parte I desta matéria, que o pastor é aquele que melhor representa quem trabalha com as crianças, pois pastor é aquele que busca as ovelhas perdidas, alimenta com cuidado as suas ovelhas e protege-as dos ataques do inimigo. Onde estão os pastores de crianças?

É triste ver a falta de visão em relação aos pequeninos e também a pobreza teológica quando o assunto é criança.

A Igreja não pode cometer o erro de apenas entreter as crianças, sem lhes apresentar, de maneira clara, o Evangelho da salvação em Cristo.

O problema todo se resume numa só palavra: p e c a d o!

Pecado é uma palavra derivada de uma raiz que significa “errar o alvo”, “fracassar”. Trata-se, na verdade, do fracasso em não atingir um padrão conhecido, vindo a desviar-se do mesmo. Pecado é afastamento daquilo que Deus considera e estabelece como a conduta ideal. O pecado acaba se tornando uma oposição a Deus, uma verdadeira rebelião. O pecado é a transgressão da lei e do padrão de Deus.

O trabalho com crianças que não reconhecer esta problemática do pecado, mesmo no coração de um pequenino, terá pouca chance de ser frutífero. Se desejarmos pastorear e preparar uma nova geração, temos que enfrentar o problema principal, sem rodeios, sem sentimentalismo, sem fugir do diagnóstico, ainda que seja duro: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.” (Gênesis 6:5)

O Senhor Jesus foi também categórico ao afirmar: “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro.” (Marcos 7:21-23)

Há milhões de crianças perdidas no pecado, caídas, e que correm o risco de se perderem eternamente. Uma das principais doutrinas na Bíblia, que precisa ser bem compreendida, refere-se à queda do homem. Ao pecar, o homem rebelou-se contra Deus. Tornou-se inimigo de Deus.
No final de Gênesis 3, no último versículo, vemos o homem expulso do jardim do Éden e sem possibilidade de retorno, levando consigo e para todos os seus descendentes as consequências de sua queda: dores, sofrimentos, trabalho duro para obter o sustento, doenças e a morte.

Os filhos de Adão e Eva nasceram após a queda e receberam essa herança pecaminosa. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12) “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe.” (Salmo 51:5) Estes textos tão claros mostram que cada criança já nasce num estado de pecado que a coloca em inimizade com o Deus Eterno, que é Santo e não tolera o pecado.

Só há uma maneira de apagar o pecado: através do sangue do Cordeiro Justo e Imaculado, do Filho de Deus, sem pecado, perfeito, o Senhor Jesus Cristo! “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:18-21)

A mensagem que a criança precisa ouvir!

Pastorear e preparar crianças para o futuro é conduzi-las ao novo nascimento, contando-lhes a preciosa mensagem do Evangelho.
Toda criança precisa conhecer:
• Que Deus a ama com imenso amor – João 3:16.
• Que ela tem um problema (doença, necessidade) – Romanos 3:23; 6:23.
• Que só há uma solução (remédio, provisão) para o seu problema – Atos 4:12; 1 Coríntios 15:3,4; 1 Timóteo 2:5.
• Que ela precisa apropriar-se de Cristo (recebê-lo) – João 1:12,13.
• Que a salvação é eterna (segurança) – João 10:28-29; 1 João 5:11-12.

É preciso levar a criança a reconciliar-se com Deus, reconhecendo que é pecadora, buscando o perdão e confiando no sacrifício de Cristo realizado na cruz do Calvário, pois “o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

Sim, o pecado foi eliminado completamente na cruz. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). A criança que estava perdida foi achada.

Na próxima reflexão falaremos do pastor que apascenta o cordeirinho de Cristo.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos.php

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

URGENTE – Ensine já o CAMINHO ás crianças!


A Palavra de Deus diz que o ensino dado a uma criança, mostrando-lhe o caminho a seguir, vai norteá-la pelo resto da vida, portanto, há verdadeira sabedoria em investir nesta formação.

A questão que se coloca é: qual é o caminho que a criança deve seguir durante toda a sua existência?

A vida apresenta uma multiplicidade de caminhos. O livro dos Provérbios de Salomão diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas no final é caminho de morte”.

Há caminho de paz, há caminho de guerra. Há caminho de amor, há caminho de ódio. Há caminho de esperança, há caminho de desespero.

A vida é um caminho. Como se chega ao caminho, é um mistério incompreensível.

Uns chegam no Oriente; outros, no Ocidente. Uns, numa mansão luxuosa; outros, numa favela mal cheirosa. Uns, num ambiente de aceitação; outros, de rejeição. Quem poderia escolher por onde começar?

Quem poderia escolher o seu guia ao dar os primeiros passos na caminhada da vida?

Caminhar pela trilha do bem, ou do mal, dependerá do ensino a ser recebido daqueles que já estão a caminho.

O que a atual geração está passando para a nova geração? Muitos caminham de maneira indigna porque não foram bem orientados pelos seus próprios pais. E assim, iríamos longe na árvore genealógica, pois lamentavelmente é verdade: Muitos pais, não conseguem ensinar o bom caminho aos seus descendentes.

A preocupação excessiva com a própria vida gera o egoísmo. Este busca o tempo, todo o conforto, o prazer, o status, as posses, o suprimento das necessidades, num imediatismo incontrolável. Tais atitudes impedem um olhar para o futuro e para o que realmente importa. A educação dos filhos fica sempre postergada.

Precisamos ter bom senso para assumir, definitivamente, a responsabilidade de ensinar à criança o caminho em que deve andar.

As forças malignas sabem muito bem o quanto é importante investir nos primeiros anos da vida de uma criatura humana. Elas se empenham diligentemente na tarefa de corromper, de perverter, de deformar, de desgraçar e de promover o império das trevas, do pai da mentira, o diabo.

Não há necessidade de citar estatísticas, mas o ódio de Satanás às crianças, é patente em todas os lugarejos, bairros, cidades e países deste mundo. Basta olhar o número escandaloso de abortos, o número desastroso de filhos de pais divorciados e o número gritante de crianças abusadas no corpo, na alma, na mente e no espírito.

Olhe também para o desinteresse, o desrespeito, a desatenção quanto à formação da criança, com milhões delas que não sabem pensar e que estão classificadas como analfabetas funcionais.

Olhe também para o pouco caso demonstrado à Palavra de Deus, que ordena aos pais que ensinem os seus filhos, que ordena aos pastores que apascentem os cordeirinhos, que ordena aos crentes que evangelizem as crianças, pois não é da vontade de Deus que nenhum deles se perca.

Ah! Os que são mais idosos, os adultos, os mais jovens, enfim, os que já passaram pela infância, que caminho estão seguindo agora? Muitos, lamentavelmente, num caminho de pecado, pois se desviaram e caíram no erro. Este é um caminho de morte, que leva para uma eternidade separado do Criador. Um caminho e um destino infeliz.

Ah! Todos precisam encontrar o caminho, o único e exclusivo caminho, que conduz à vida. No Salmo 16:11 está escrito: “Tu me mostrarás os caminhos da vida. Junto a Ti há sempre a mais profunda alegria; ao teu lado, os prazeres mais deliciosos da tua eterna presença”. Este caminho é a própria pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo, que disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai, a não ser por Mim” (João 14:6).

Quem são os que estão neste Caminho, que é Jesus Cristo? Todos quantos foram comprados e lavados pelo Seu sangue redentor, derramado na cruz. Todos quantos se arrependeram de seus pecados e receberam a Cristo, ressurreto, em seus corações, pela fé. Todos quantos vivem hoje em novidade de vida, transformados para serem a cada dia mais e mais iguais a Jesus. Todos estes, num momento de sua caminhada, nesta vida, tiveram um encontro com Jesus.

Quando se deu este encontro: Na idade avançada? Na idade adulta?  Na juventude? Pois bem, de cada 100 que estão no Caminho, 86 deixaram de estar perdidos e encontraram-se com Jesus antes dos 14 anos de idade. Somente 10 vieram a Cristo entre os 15 e 30 anos. Depois dos 30 anos o número é ainda bem menor, apenas 4 pessoas.

O texto de Provérbios 22:6 é genuíno, real e verdadeiro: “Ensina a criança o caminho em que deve andar e ainda quando envelhecer, não se desviará dele”.

Que caminho ensinar? Ensine Jesus Cristo. Ensine com suas palavras. Ensine com o seu exemplo, com a sua vida. Ensine o Caminho da Salvação.

Gilberto Celeti
Superintendente Nacional da APEC
Email: superintedencia.apec@apec.com.br

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos

TEMPOS DIFÍCEIS – 3. O Programa



Há um programa a ser desenvolvido e que precisa ser executado com excelência

A mensagem a ser pregada é uma só: arrependimento para remissão de pecados e a fé em Cristo. Esta é a mensagem para ser anunciada. Muita gente quer falar de futebol, de ecologia, de política, de responsabilidade social, de cidadania, de engajamento, de psicologia, de prosperidade, etc, etc. Tudo isto está fora do programa. Cura, bem-estar, conseguir um bom emprego, conseguir um carro novo, uma nova casa, “ser cabeça e não cauda”, determinar o que se quer para ficar bem e por cima de todos. Tudo isto está fora do programa.

Certa ocasião, numa igreja em São Paulo, ouvi o pregador ler o texto bíblico a respeito do primeiro milagre realizado por Jesus, a transformação da água em vinho, para depois dizer que Jesus faria um milagre em todos os que estivessem ali naquela reunião, transformando os problemas em grandes bênçãos, a escassez em grande abundância, a tristeza em alegria, etc,

Como estes “milagres” aconteceriam? Era muito simples e bastava que cada um colocasse num envelope o dinheiro solicitado. Este dinheiro no envelope e entregue ao pastor, seria a água colocada no vaso. Depois, o Senhor faria o milagre e abençoaria cada um abundantemente. Daria o melhor vinho. O pregador que trouxe esta mensagem e todos quantos fazem este tipo de pregação são enganadores. Esta é a verdade. Deveríamos após as mensagens que ouvimos fazer a seguinte pergunta aos pregadores: Escuta aqui, você pode me dizer por que não pregou o Evangelho? Por que você não prega o arrependimento para remissão de pecados e a fé em Cristo?

Quando Jesus Cristo, ressurreto, abriu o entendimento dos discípulos para compreenderem as Escrituras, em seguida deixou bem claro o programa ser seguido: “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações” (Lucas 24: 45-47)

O apóstolo Paulo sintetizou isto de modo muito claro e simples: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1 Coríntios 15:3,4) Este é o programa para ser desenvolvido em todo e qualquer ministério com as crianças, seja num lar, seja numa igreja, seja numa instituição onde se encontram crianças, seja ao ar livre.

Haveria uma verdadeira revolução na sociedade se as famílias cristãs abrissem as portas de suas casas para que as crianças da vizinhança ouvissem a mensagem, uma vez por semana. A mensagem é uma só, você já sabe. O programa pode incluir memorização de um versículo bíblico, cânticos e uma linda história da Bíblia, bem contada. Escolha um nome para este programa. Que nome você daria para este tipo de programa? Que tal: Clube das Boas Novas?  A excelência no trato com as crianças seria real se cada um começasse este tipo de trabalho e se tornasse um evangelista de crianças!

Se o Programa, por alguma razão, não puder ser realizado numa casa, que tal procurar uma escola ou uma creche, ou até sair pelas ruas para entregar folhetos às crianças, ou até, reuni-las, embaixo de uma árvore, num campinho de futebol, ou noutro lugar ao ar livre e pregar-lhes a mensagem? “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não...”, é esta a recomendação em 2 Timóteo 4:2.

TEMPOS DIFÍCEIS – Conclusão

Sim, nestes dias difíceis, Deus tem uma grande obra a realizar. Há um número incontável de pessoas, e de maneira especial, de crianças, que poderão escapar do juízo e da condenação eterna, porque ouvirão do amor de Deus, através de homens que:

         Amam o Livro
         Seguem o Modelo,
         Cumprem o Ministério
         Realizam o Programa.
            Sim, os tempos são difíceis, mas serão também tempos frutíferos, para a glória de Deus! O fato é que  teremos o próprio Senhor Jesus Cristo conosco, quando estivermos buscando as crianças. Foi Ele mesmo quem prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”.

Desta maneira, trabalharemos com excelência junto às crianças.  Basta-nos a presença d’Ele!

Pr. Gilberto Celeti
Superintendente Nacional da APEC

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

TEMPOS DIFÍCEIS – 2. O Livro - O Modelo - O Ministério



HÁ UM LIVRO que devemos amar, estudar, guardar e obedecer se quisermos ser sábios e excelentes.

Precisamos pregar a palavra, fazendo o trabalho de um evangelista, em qualquer lugar, a qualquer tempo, sem olhar para as circunstâncias e para as aflições, numa época onde todos só querem falar e ouvir o que lhes agradam e se recusam ouvir a verdade, é um grande desafio.

Precisamos permanecer alicerçados na Escritura Sagrada que é inspirada por Deus e útil para ensinar, repreender, corrigir e treinar na justiça, tornando os servos de Deus perfeitamente habilitados para o serviço que glorifica ao Senhor.

HÁ UM MODELO que devemos seguir e imitar se quisermos ser piedosos e excelentes

Precisamos seguir o ensino, o procedimento, o propósito, a fé, a longanimidade, o amor, a perseverança e esperar as perseguições e sofrimentos, que foram marcas em Paulo. Precisamos considerar que de maneira tão inspiradora foi Paulo quem deixou-nos este grande desafio: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (I Coríntios 11:1). E fica muito claro o fato que “todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12).

HÁ UM MINISTÉRIO que devemos cumprir de forma corajosa e zelosa se quisermos ser fiéis e excelentes. As oportunidades não cessaram!

Lembra-se da palavra de Jesus aos seus discípulos? “Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus” (Mateus 18: 3). Não é a criança que tem de se tornar adulta para ser um cristão, pelo contrário, é o adulto que tem de tornar-se como uma criança.

Sabemos que a obra da conversão é uma obra do Espírito Santo. Ele é quem convence do pecado da justiça e do juízo, seja uma criança de 3 anos, seja um ancião de 80 anos, no entanto as estatísticas comprovam que isto tem acontecido muito mais com aqueles que  estão na faixa etária antes dos 15 anos.

O desafio missionário para alcançar os que têm a idade inferir a 15 anos é imenso. Trata-se de 58% da população mundial. Só no Brasil são cerca de 60 milhões. Há, portanto, um grande trabalho a ser realizado por aqueles que estão comprometidos em fazer a vontade de Deus – alcançar as crianças com o evangelho, porque compreendem as palavras de Jesus: “não é da vontade de vosso Pai celeste que pereça um só destes pequeninos” (Mateus 18:14)

A excelência no trato com a criança exige repensar a ação evangelística voltada para os menores:

Estamos ganhando as crianças para Cristo em nossos bairros?
Será que temos sequer a visão deste imenso campo missionário que está bem diante de nossos olhos?
Qual é o tamanho do esforço que está sendo empreendido para se alcançar as crianças?
As igrejas evangélicas realizam um trabalho contínuo de evangelização das crianças fora das quatro paredes do templo?
Como quantificar o número daqueles que estão entrando nos anos de sua juventude e nunca ouviram a mensagem do Evangelho?
Por que razão, na fase da vida quando estariam mais predispostos para ouvir de Cristo e recebê-lo como Senhor e Salvador, milhões foram negligenciados
Como reverter isto? Como mudar a visão? Como sair em busca da nova geração que está chegando?
Nestes dias difíceis há necessidade urgente de um grande exército de evangelistas de crianças. Onde achá-los? Seria você, que neste momento lê este livro?

Se você sabe que os dias são difíceis e tem a convicção que o Senhor ainda quer e pode usá-lo, apresente-se agora mesmo ao Grande General. Pode dizer-lhe que está pronto para seguir o modelo dos que andam piedosamente em Cristo. Fique firme, desenvolva-se no amor, no entendimento e na obediência à Sua Palavra e saia para fazer a obra de um evangelista – um evangelista de crianças. Elas estão esperando.

Leia a última parte desta matéria: TEMPOS DIFÍCEIS - 3. O Programa

domingo, 18 de janeiro de 2015

TEMPOS DIFÍCEIS – 1. Introdução



Os tempos atuais são difíceis e desafiadores, e para sair-se vencedor é preciso muita determinação para seguir a Cristo, para permanecer na Palavra e para anunciá-la.

            Todos querem ouvir boas notícias, bons prognósticos, votos de felicidade e de prosperidade e que tudo será bem melhor, no entanto, sejamos bem sinceros, tudo vai ficando cada vez pior e a pura realidade para ser constatada é que não haverá melhora, pelo contrário, as condições gerais vão se deteriorando e ficando mais e mais difíceis.

            O Senhor Jesus Cristo deixou tudo muito bem explicado. Conversando com os discípulos sobre o futuro ele alertou, entre outras coisas para:

O perigo do engano, que chegaria através daqueles que viriam em seu nome.
O aumento das guerras e rumores de guerras.
Os relacionamentos tornando-se odiosos, traidores e escandalosos.
A multiplicação da iniquidade.
O esfriamento do amor de quase todos.
            O apóstolo Paulo também, em sua última carta, escreveu as seguintes palavras: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto o poder” (2 Timóteo 3:1-5).

      É exatamente este quadro do aumento da maldade, da violência, da rebelião, da injustiça, da desintegração familiar, da imoralidade, que está sendo colocado diante dos nossos olhos e também das nossas crianças, inclusive sendo alvo de planos malignos para que sejam corrompidas o mais cedo possível, em seus corpos, em suas almas e em seus espíritos.

       Iremos nos desesperar? De maneira nenhuma. Para uma época assim é que o Senhor nos convoca e a excelência no trato com a criança exige que pais, professores, pastores considerem com muita seriedade e responsabilidade que há um livro, um modelo, um ministério e um programa a ser seguido.

Leia a sequência desta matéria: TEMPOS DIFÍCEIS - 2. O Livro - O Modelo - O Ministério

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? (parte I)


O Pastor que procura a ovelha perdida


A Igreja não pode cometer o erro de apenas entreter as crianças, sem lhes apresentar, de maneira clara, o Evangelho da salvação em Cristo

“O que vemos hoje, em diversos círculos cristãos e igrejas, é uma falta de visão e de ação para se buscar as ovelhinhas perdidas do Senhor”

A figura que melhor representa aquele que trabalha com crianças é a de um pastor. Tios, tias, professores, professoras, palhaços, palhaças, monitores, voluntários e tantos outros semelhantes precisam sair de cena. Chega de pajear, de entreter ou de meramente “ensinar” crianças. Vamos pastoreá-las! O momento atual exige isso.

Podemos olhar o pastor de crianças em três posições bem distintas: 1) aquele que procura a ovelha perdida; 2) aquele que apascenta os cordeirinhos de Cristo; 3) aquele que livra e protege dos inimigos. Vamos considerar neste número a ação de buscar a ovelha perdida.

O Pastor que procura a ovelha perdida

“Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste. O Filho do homem veio para salvar o que se havia perdido. O que acham vocês? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes, indo procurar a que se perdeu? E se conseguir encontrá-la, garanto-lhes que ele ficará mais contente com aquela ovelha do que com as noventa e nove que não se perderam. Da mesma forma, o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca.” (Mt 18.10-14)

Na história contada por Jesus a respeito do pastor que sai pelos montes procurando a ovelha perdida, encontramos algumas ações significativas:
• deixar – Ele suspende algo que vinha fazendo e se lança numa empreitada que vai exigir certa renúncia;
• ir – Ele se desloca movido por um impulso muito forte e totalmente focado no seu objetivo: encontrar o cordeiro que está perdido e assim, avança nessa direção;
• procurar – Ele se esforça por alcançar ou conseguir o seu objetivo;
• encontrar – Ele finalmente descobre, acha, dá de cara com a ovelha perdida;
• recolher – Ele dá o devido acolhimento;
• trazer – Ele conduz o cordeiro para o lugar seguro.

Da mesma maneira, buscar crianças perdidas exige:
• diligência – Cuidado ativo, presteza em fazer alguma coisa. Zelo. Esforço. Empenho. Empregar todos os meios para fazer algo;
• disposição – Desígnio, intenção, vontade, inclinação, prontidão;
• dedicação – Afeto extremo, devoção. Consagração. Sacrificar-se em favor de algo. É um ato de entrega.

Quantas crianças estão perdidas?

Só no Brasil são cerca de 60 milhões abaixo dos 15 anos de idade. Onde estão as crianças perdidas? Olhe bem ao seu redor...
A saída para se procurar crianças perdidas reveste-se de um significado muito mais profundo quando ouvimos o Senhor Jesus dizer que “o Pai de vocês, que está nos céus, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18.14). Trata-se de um trabalho de acordo com a vontade de Deus! Que maravilha!
São tantas as oportunidades para se buscar as crianças: aulas em creches e nas escolas, escolas bíblicas de férias, ministério nos hospitais, clubes bíblicos em lares cristãos, etc. Que bênção extraordinária seria se, em cada igreja, pelo menos cinco a dez lares abrissem suas portas para realizarem Clubes Bíblicos para Crianças, com programação uma vez por semana para os pequenos! Seria uma verdadeira revolução!

A falta de visão e de ação para buscar as ovelhinhas perdidas

Jesus Cristo, certa ocasião, ficou indignado com os seus discípulos, porque queriam impedir que as crianças se aproximassem dele. O Senhor dirigiu-lhes a seguinte palavra: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele.” (Mc 10.14-15).
Embora seja possível provar, sem sombra de dúvidas, que 85% dos atuais cristãos receberam a Cristo quando ainda eram crianças, antes dos 15 anos de idade (10% o fizeram entre 15 e 30 anos, 5% após os 30 anos), ainda existem muitas pessoas colocando tropeços e impedindo as crianças de virem a Cristo.

O problema, na verdade, é teológico.

Há uma teologia deficiente quando se trata das crianças. Não existem duas teologias, uma para adultos e outra para crianças. Há, isto sim, uma linguagem mais apropriada para o adulto e outra mais adequada para a criança, mas não se pode esconder da criança a verdade do Evangelho.
Lamentavelmente, não há visão e nem interesse em compartilhar o Evangelho com as crianças. A maioria dos trabalhos com os pequenos resume-se a contar “historinhas”, cantar “musiquinhas”, fazer “oraçõezinhas”, preparar “programinhas”, sem nenhuma preocupação em mostrar a realidade do pecado e como uma criança pode receber a Cristo como seu Salvador Pessoal. Esse quadro precisa mudar urgentemente!

Continua...

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos