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sábado, 7 de fevereiro de 2015

ONDE ESTÃO OS PASTORES DE CRIANÇAS? (parte II)






Enfrentando o Problema Teológico

O que vemos hoje, em diversos círculos cristãos e igrejas, é uma falta de visão e de ação para se buscar as ovelhinhas perdidas do Senhor.

Já consideramos, na parte I desta matéria, que o pastor é aquele que melhor representa quem trabalha com as crianças, pois pastor é aquele que busca as ovelhas perdidas, alimenta com cuidado as suas ovelhas e protege-as dos ataques do inimigo. Onde estão os pastores de crianças?

É triste ver a falta de visão em relação aos pequeninos e também a pobreza teológica quando o assunto é criança.

A Igreja não pode cometer o erro de apenas entreter as crianças, sem lhes apresentar, de maneira clara, o Evangelho da salvação em Cristo.

O problema todo se resume numa só palavra: p e c a d o!

Pecado é uma palavra derivada de uma raiz que significa “errar o alvo”, “fracassar”. Trata-se, na verdade, do fracasso em não atingir um padrão conhecido, vindo a desviar-se do mesmo. Pecado é afastamento daquilo que Deus considera e estabelece como a conduta ideal. O pecado acaba se tornando uma oposição a Deus, uma verdadeira rebelião. O pecado é a transgressão da lei e do padrão de Deus.

O trabalho com crianças que não reconhecer esta problemática do pecado, mesmo no coração de um pequenino, terá pouca chance de ser frutífero. Se desejarmos pastorear e preparar uma nova geração, temos que enfrentar o problema principal, sem rodeios, sem sentimentalismo, sem fugir do diagnóstico, ainda que seja duro: “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.” (Gênesis 6:5)

O Senhor Jesus foi também categórico ao afirmar: “Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem impuro.” (Marcos 7:21-23)

Há milhões de crianças perdidas no pecado, caídas, e que correm o risco de se perderem eternamente. Uma das principais doutrinas na Bíblia, que precisa ser bem compreendida, refere-se à queda do homem. Ao pecar, o homem rebelou-se contra Deus. Tornou-se inimigo de Deus.
No final de Gênesis 3, no último versículo, vemos o homem expulso do jardim do Éden e sem possibilidade de retorno, levando consigo e para todos os seus descendentes as consequências de sua queda: dores, sofrimentos, trabalho duro para obter o sustento, doenças e a morte.

Os filhos de Adão e Eva nasceram após a queda e receberam essa herança pecaminosa. “Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram” (Romanos 5:12) “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe.” (Salmo 51:5) Estes textos tão claros mostram que cada criança já nasce num estado de pecado que a coloca em inimizade com o Deus Eterno, que é Santo e não tolera o pecado.

Só há uma maneira de apagar o pecado: através do sangue do Cordeiro Justo e Imaculado, do Filho de Deus, sem pecado, perfeito, o Senhor Jesus Cristo! “Tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, ou seja, que Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não levando em conta os pecados dos homens, e nos confiou a mensagem da reconciliação. Portanto, somos embaixadores de Cristo, como se Deus estivesse fazendo o seu apelo por nosso intermédio. Por amor a Cristo lhes suplicamos: Reconciliem-se com Deus. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus.” (2 Coríntios 5:18-21)

A mensagem que a criança precisa ouvir!

Pastorear e preparar crianças para o futuro é conduzi-las ao novo nascimento, contando-lhes a preciosa mensagem do Evangelho.
Toda criança precisa conhecer:
• Que Deus a ama com imenso amor – João 3:16.
• Que ela tem um problema (doença, necessidade) – Romanos 3:23; 6:23.
• Que só há uma solução (remédio, provisão) para o seu problema – Atos 4:12; 1 Coríntios 15:3,4; 1 Timóteo 2:5.
• Que ela precisa apropriar-se de Cristo (recebê-lo) – João 1:12,13.
• Que a salvação é eterna (segurança) – João 10:28-29; 1 João 5:11-12.

É preciso levar a criança a reconciliar-se com Deus, reconhecendo que é pecadora, buscando o perdão e confiando no sacrifício de Cristo realizado na cruz do Calvário, pois “o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1:7).

Sim, o pecado foi eliminado completamente na cruz. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Romanos 8:1). A criança que estava perdida foi achada.

Na próxima reflexão falaremos do pastor que apascenta o cordeirinho de Cristo.

Gilberto Celeti é pastor, educador cristão e superintendente nacional da APEC do Brasil

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos.php

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

URGENTE – Ensine já o CAMINHO ás crianças!


A Palavra de Deus diz que o ensino dado a uma criança, mostrando-lhe o caminho a seguir, vai norteá-la pelo resto da vida, portanto, há verdadeira sabedoria em investir nesta formação.

A questão que se coloca é: qual é o caminho que a criança deve seguir durante toda a sua existência?

A vida apresenta uma multiplicidade de caminhos. O livro dos Provérbios de Salomão diz: “Há caminho que ao homem parece direito, mas no final é caminho de morte”.

Há caminho de paz, há caminho de guerra. Há caminho de amor, há caminho de ódio. Há caminho de esperança, há caminho de desespero.

A vida é um caminho. Como se chega ao caminho, é um mistério incompreensível.

Uns chegam no Oriente; outros, no Ocidente. Uns, numa mansão luxuosa; outros, numa favela mal cheirosa. Uns, num ambiente de aceitação; outros, de rejeição. Quem poderia escolher por onde começar?

Quem poderia escolher o seu guia ao dar os primeiros passos na caminhada da vida?

Caminhar pela trilha do bem, ou do mal, dependerá do ensino a ser recebido daqueles que já estão a caminho.

O que a atual geração está passando para a nova geração? Muitos caminham de maneira indigna porque não foram bem orientados pelos seus próprios pais. E assim, iríamos longe na árvore genealógica, pois lamentavelmente é verdade: Muitos pais, não conseguem ensinar o bom caminho aos seus descendentes.

A preocupação excessiva com a própria vida gera o egoísmo. Este busca o tempo, todo o conforto, o prazer, o status, as posses, o suprimento das necessidades, num imediatismo incontrolável. Tais atitudes impedem um olhar para o futuro e para o que realmente importa. A educação dos filhos fica sempre postergada.

Precisamos ter bom senso para assumir, definitivamente, a responsabilidade de ensinar à criança o caminho em que deve andar.

As forças malignas sabem muito bem o quanto é importante investir nos primeiros anos da vida de uma criatura humana. Elas se empenham diligentemente na tarefa de corromper, de perverter, de deformar, de desgraçar e de promover o império das trevas, do pai da mentira, o diabo.

Não há necessidade de citar estatísticas, mas o ódio de Satanás às crianças, é patente em todas os lugarejos, bairros, cidades e países deste mundo. Basta olhar o número escandaloso de abortos, o número desastroso de filhos de pais divorciados e o número gritante de crianças abusadas no corpo, na alma, na mente e no espírito.

Olhe também para o desinteresse, o desrespeito, a desatenção quanto à formação da criança, com milhões delas que não sabem pensar e que estão classificadas como analfabetas funcionais.

Olhe também para o pouco caso demonstrado à Palavra de Deus, que ordena aos pais que ensinem os seus filhos, que ordena aos pastores que apascentem os cordeirinhos, que ordena aos crentes que evangelizem as crianças, pois não é da vontade de Deus que nenhum deles se perca.

Ah! Os que são mais idosos, os adultos, os mais jovens, enfim, os que já passaram pela infância, que caminho estão seguindo agora? Muitos, lamentavelmente, num caminho de pecado, pois se desviaram e caíram no erro. Este é um caminho de morte, que leva para uma eternidade separado do Criador. Um caminho e um destino infeliz.

Ah! Todos precisam encontrar o caminho, o único e exclusivo caminho, que conduz à vida. No Salmo 16:11 está escrito: “Tu me mostrarás os caminhos da vida. Junto a Ti há sempre a mais profunda alegria; ao teu lado, os prazeres mais deliciosos da tua eterna presença”. Este caminho é a própria pessoa do Filho de Deus, Jesus Cristo, que disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém pode chegar até o Pai, a não ser por Mim” (João 14:6).

Quem são os que estão neste Caminho, que é Jesus Cristo? Todos quantos foram comprados e lavados pelo Seu sangue redentor, derramado na cruz. Todos quantos se arrependeram de seus pecados e receberam a Cristo, ressurreto, em seus corações, pela fé. Todos quantos vivem hoje em novidade de vida, transformados para serem a cada dia mais e mais iguais a Jesus. Todos estes, num momento de sua caminhada, nesta vida, tiveram um encontro com Jesus.

Quando se deu este encontro: Na idade avançada? Na idade adulta?  Na juventude? Pois bem, de cada 100 que estão no Caminho, 86 deixaram de estar perdidos e encontraram-se com Jesus antes dos 14 anos de idade. Somente 10 vieram a Cristo entre os 15 e 30 anos. Depois dos 30 anos o número é ainda bem menor, apenas 4 pessoas.

O texto de Provérbios 22:6 é genuíno, real e verdadeiro: “Ensina a criança o caminho em que deve andar e ainda quando envelhecer, não se desviará dele”.

Que caminho ensinar? Ensine Jesus Cristo. Ensine com suas palavras. Ensine com o seu exemplo, com a sua vida. Ensine o Caminho da Salvação.

Gilberto Celeti
Superintendente Nacional da APEC
Email: superintedencia.apec@apec.com.br

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos

TEMPOS DIFÍCEIS – 3. O Programa



Há um programa a ser desenvolvido e que precisa ser executado com excelência

A mensagem a ser pregada é uma só: arrependimento para remissão de pecados e a fé em Cristo. Esta é a mensagem para ser anunciada. Muita gente quer falar de futebol, de ecologia, de política, de responsabilidade social, de cidadania, de engajamento, de psicologia, de prosperidade, etc, etc. Tudo isto está fora do programa. Cura, bem-estar, conseguir um bom emprego, conseguir um carro novo, uma nova casa, “ser cabeça e não cauda”, determinar o que se quer para ficar bem e por cima de todos. Tudo isto está fora do programa.

Certa ocasião, numa igreja em São Paulo, ouvi o pregador ler o texto bíblico a respeito do primeiro milagre realizado por Jesus, a transformação da água em vinho, para depois dizer que Jesus faria um milagre em todos os que estivessem ali naquela reunião, transformando os problemas em grandes bênçãos, a escassez em grande abundância, a tristeza em alegria, etc,

Como estes “milagres” aconteceriam? Era muito simples e bastava que cada um colocasse num envelope o dinheiro solicitado. Este dinheiro no envelope e entregue ao pastor, seria a água colocada no vaso. Depois, o Senhor faria o milagre e abençoaria cada um abundantemente. Daria o melhor vinho. O pregador que trouxe esta mensagem e todos quantos fazem este tipo de pregação são enganadores. Esta é a verdade. Deveríamos após as mensagens que ouvimos fazer a seguinte pergunta aos pregadores: Escuta aqui, você pode me dizer por que não pregou o Evangelho? Por que você não prega o arrependimento para remissão de pecados e a fé em Cristo?

Quando Jesus Cristo, ressurreto, abriu o entendimento dos discípulos para compreenderem as Escrituras, em seguida deixou bem claro o programa ser seguido: “Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações” (Lucas 24: 45-47)

O apóstolo Paulo sintetizou isto de modo muito claro e simples: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. (1 Coríntios 15:3,4) Este é o programa para ser desenvolvido em todo e qualquer ministério com as crianças, seja num lar, seja numa igreja, seja numa instituição onde se encontram crianças, seja ao ar livre.

Haveria uma verdadeira revolução na sociedade se as famílias cristãs abrissem as portas de suas casas para que as crianças da vizinhança ouvissem a mensagem, uma vez por semana. A mensagem é uma só, você já sabe. O programa pode incluir memorização de um versículo bíblico, cânticos e uma linda história da Bíblia, bem contada. Escolha um nome para este programa. Que nome você daria para este tipo de programa? Que tal: Clube das Boas Novas?  A excelência no trato com as crianças seria real se cada um começasse este tipo de trabalho e se tornasse um evangelista de crianças!

Se o Programa, por alguma razão, não puder ser realizado numa casa, que tal procurar uma escola ou uma creche, ou até sair pelas ruas para entregar folhetos às crianças, ou até, reuni-las, embaixo de uma árvore, num campinho de futebol, ou noutro lugar ao ar livre e pregar-lhes a mensagem? “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não...”, é esta a recomendação em 2 Timóteo 4:2.

TEMPOS DIFÍCEIS – Conclusão

Sim, nestes dias difíceis, Deus tem uma grande obra a realizar. Há um número incontável de pessoas, e de maneira especial, de crianças, que poderão escapar do juízo e da condenação eterna, porque ouvirão do amor de Deus, através de homens que:

         Amam o Livro
         Seguem o Modelo,
         Cumprem o Ministério
         Realizam o Programa.
            Sim, os tempos são difíceis, mas serão também tempos frutíferos, para a glória de Deus! O fato é que  teremos o próprio Senhor Jesus Cristo conosco, quando estivermos buscando as crianças. Foi Ele mesmo quem prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século”.

Desta maneira, trabalharemos com excelência junto às crianças.  Basta-nos a presença d’Ele!

Pr. Gilberto Celeti
Superintendente Nacional da APEC

Fonte:http://www.apec.com.br/ultimos-artigos